Meia-página III-A-III-2-d:
- No primeiro quadradinho, um excerto de um texto de António Mora em defesa da arte poética «dos literatos de Orpheu» e uma crítica à "crítica" em geral - um de dois documentos sobre esse tema, em análise por Rita Patrício no livro de ensaios "A Arca de Pessoa" num seu estudo intitulado "Da Grécia antiga vê-se o mundo inteiro"...
- No segundo quadradinho, juntei dois trechos de dois textos antigamente atribuídos a Álvaro de Campos (sem fundamento aparente) mas segundo Richard Zenith, em "Prosa Íntima e de Autoconhecimento" (segundo nos diz Jerónimo Pizarro no livro "Sensacionismo e outros ismos" [de onde transcrevo as frases]), é mais correcto atribuí-los a Thomas Crosse, uma personalidade pessoana encarregue de divulgar os novos poetas portugueses e as suas obras.
- O terceiro quadradinho é da autoria de Frederico Reis, irmão ou primo de Ricardo Reis. Da pouca prosa conhecida deste sub-heterónimo destaca-se a seguinte famosa descrição: «resume-se num epicurismo triste toda a filosofia da obra de Ricardo Reis».
- Nos dois últimos quadradinhos, os tais «um ou dois novos movimentos literários» referidos anteriormente na meia-página "A lira de Orfeu:"...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A meia-página central deste grupo de 5 (III-A-III-2-c):
Sobre "Sensacionismo", o movimento base do modernismo português - ou pelo menos, do modernismo pessoano português, que se transformou pouco depois em Neo-Paganismo, segundo António Mora ou Ricardo Reis.
- Nos dois primeiros quadradinhos, um exemplo de "sensacionismo interseccionista".
- No terceiro, um Pessoa e um Sá-Carneiro com um ar ainda não muito aborrecido. O Álvaro de Campos «agora em Lisboa» e chateado com as tais críticas negativas escreve no dia 4 de Junho de 1915 uma carta ao director do jornal "Diário de Notícias", que poderão ler no Arquivo Pessoa.
- No quarto quadradinho, a trancrição completa de um texto sobre Sensacionismo, do volume "Sensacionismo e outros Ismos", já aqui referido.
- No quinto e último quadradinho, a fonte da informação histórica e política aí contada é o livro "História Política de Portugal (1910-1926)", também já aqui referido.
Sobre "Sensacionismo", o movimento base do modernismo português - ou pelo menos, do modernismo pessoano português, que se transformou pouco depois em Neo-Paganismo, segundo António Mora ou Ricardo Reis.
- Nos dois primeiros quadradinhos, um exemplo de "sensacionismo interseccionista".
- No terceiro, um Pessoa e um Sá-Carneiro com um ar ainda não muito aborrecido. O Álvaro de Campos «agora em Lisboa» e chateado com as tais críticas negativas escreve no dia 4 de Junho de 1915 uma carta ao director do jornal "Diário de Notícias", que poderão ler no Arquivo Pessoa.
- No quarto quadradinho, a trancrição completa de um texto sobre Sensacionismo, do volume "Sensacionismo e outros Ismos", já aqui referido.
- No quinto e último quadradinho, a fonte da informação histórica e política aí contada é o livro "História Política de Portugal (1910-1926)", também já aqui referido.
domingo, 26 de junho de 2011
As duas primeiras meias-páginas do grupo de 5 seguinte - III-A-III-2-a e III-A-III-2-b...
... seguidas da página dupla nº 116-117:
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E agora, mais novidades pessoanas, via "Um Fernando Pessoa":
- Antes de mais, há um "Instituto de Estudos sobre o Modernismo", criado em 1988 e cientificamente coordenado por Teresa Rita Lopes (esta não será portanto "novidade").
- Esse organismo lançou agora uma revista de estudos sobre o modernismo cujo primeiro número é dedicado a Álvaro de Campos; chama-se "Modernista".
- Nesse primeiro número da "Modernista", lembra-nos o Nuno Hipólito, uma importante revelação é feita sobre Pessoa - uma revelação de ordem biográfica.
Segundo Rui Sena, a tipografia de que Fernando Pessoa foi proprietário durante uns meses, em 1909-1910, não serviu, afinal, apenas para produzir impressos e cartões de visita: imprimiu durante três meses um jornal semanário algarvio e republicano!
Pelo que me é dado perceber, terá também perdido dinheiro com essa iniciativa...
Isto quer dizer que sou agora obrigado a emendar a passagem correspondente a esse "desastre" financeiro...
... o que é mais difícil do que parece já que de banda-desenhada se trata, e o espaço gráfico condiciona sempre a quantidade de texto que se escreve.
A quarta meia-página é a que agora contém informações incompletas.
(Como explico no índice na barra lateral deste blogue, algumas das m-p aqui apresentadas encontram-se em estado provisório de elaboração - ao nível da cor, do texto ou do desenho. Neste caso já existiam modificações ainda por fazer ao nível da forma do texto).
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Vou voltar para a mesa de trabalho...
... seguidas da página dupla nº 116-117:
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E agora, mais novidades pessoanas, via "Um Fernando Pessoa":
- Antes de mais, há um "Instituto de Estudos sobre o Modernismo", criado em 1988 e cientificamente coordenado por Teresa Rita Lopes (esta não será portanto "novidade").
- Esse organismo lançou agora uma revista de estudos sobre o modernismo cujo primeiro número é dedicado a Álvaro de Campos; chama-se "Modernista".
- Nesse primeiro número da "Modernista", lembra-nos o Nuno Hipólito, uma importante revelação é feita sobre Pessoa - uma revelação de ordem biográfica.
Segundo Rui Sena, a tipografia de que Fernando Pessoa foi proprietário durante uns meses, em 1909-1910, não serviu, afinal, apenas para produzir impressos e cartões de visita: imprimiu durante três meses um jornal semanário algarvio e republicano!
Pelo que me é dado perceber, terá também perdido dinheiro com essa iniciativa...
Isto quer dizer que sou agora obrigado a emendar a passagem correspondente a esse "desastre" financeiro...
... o que é mais difícil do que parece já que de banda-desenhada se trata, e o espaço gráfico condiciona sempre a quantidade de texto que se escreve.
A quarta meia-página é a que agora contém informações incompletas.
(Como explico no índice na barra lateral deste blogue, algumas das m-p aqui apresentadas encontram-se em estado provisório de elaboração - ao nível da cor, do texto ou do desenho. Neste caso já existiam modificações ainda por fazer ao nível da forma do texto).
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Vou voltar para a mesa de trabalho...
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Em seguimento do post anterior e «como não se deve viver só de BD» [ver barra lateral]:
... Um vídeo sobre o pintor norte-americano Philip Guston, no qual até se refere de passagem Robert Crumb e George Herriman («a favorite since childhood»)...
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(Vou mais uma vez voltar para a mesa de trabalho).
... Um vídeo sobre o pintor norte-americano Philip Guston, no qual até se refere de passagem Robert Crumb e George Herriman («a favorite since childhood»)...
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(Vou mais uma vez voltar para a mesa de trabalho).
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Falando de "Orfeu"...
... lembrei-me de aqui partilhar a página acima apresentada, da autoria de Artur Correia (desenhos) e António Gomes de Almeida (textos), que é bastante divertida.
A página encontra-se no álbum "História Alegre de Portugal II", de 2003:
(Entre inúmeros outros acontecimentos históricos aqui abordados, Fernando Pessoa volta a ser referido aquando da sua morte:)
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Bem, vou voltar para a mesa de trabalho...
... lembrei-me de aqui partilhar a página acima apresentada, da autoria de Artur Correia (desenhos) e António Gomes de Almeida (textos), que é bastante divertida.
A página encontra-se no álbum "História Alegre de Portugal II", de 2003:
(Entre inúmeros outros acontecimentos históricos aqui abordados, Fernando Pessoa volta a ser referido aquando da sua morte:)
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Bem, vou voltar para a mesa de trabalho...
sexta-feira, 17 de junho de 2011
A quarta meia-página deste grupo de 5 (III-A-III-1-d):
- A preocupação de Pessoa com a administração financeira da revista "Orpheu", no primeiro quadradinho, é comunicada pelo próprio ao Armando Côrtes-Rodrigues em carta de 4 de Março de 1915.
- A parte referente à capacidade e saúde financeira da Renascença Portuguesa é por sua vez inspirada numa passagem de um texto pessoano «para a divulgação em francês» de "Orfeu" - o penúltimo parágrafo da página 52 do livro "Sensacionismo e outros Ismos" (já aqui referido).
- O interesse pelas vendas e assinaturas no Brasil também é explicitado na mesma carta a Côrtes-Rodrigues.
- A «energética campanha de divulgação» levada a cabo para a revista "Orfeu" está grandemente documentada no volume "Sensacionismo e outros Ismos".
- Da capa de "Orpheu" encontram-se na internet várias repoduções a cores (mais ou menos saturadas) de má qualidade.
Esta versão, no segundo quadradinho, deve-se, é claro, à Catarina Verdier.
(A imagem abaixo reproduzida encontra-se na edição facsimilada da Contexto dos dois números da revista, assim como das provas de página do terceiro número que permaneceu inédito:)
- O final do poema transcrito no terceiro quadradinho é um dos dois que mais escândalo causaram, segundo conta o próprio Fernando a Côrtes Rodrigues em carta de 4 de Abril de 1914. O outro é a "Ode Triunfal" de Álvaro de Campos.
- O quarto quadradinho contém algumas frases tiradas de um breve diário que F.P. manteve «aquando da publicação de "Orpheu"», mais precisamente de 24 até 27 de Março desse ano. Encontra-se publicado no volume acima apresentado e também em "Sensacionismo e outros Ismos", de que voltarei aqui a falar...
- A fala do quinto e último quadradinho também é inspirada na carta a Côrtes-Rodrigues de 4 de Abril.
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O poema é o "16" de Mário de Sá-Carneiro («Para os "Indicios de Oiro"»)...
Deixo-vos com um quadradinho no qual estamos neste momento a trabalhar:
- A preocupação de Pessoa com a administração financeira da revista "Orpheu", no primeiro quadradinho, é comunicada pelo próprio ao Armando Côrtes-Rodrigues em carta de 4 de Março de 1915.
- A parte referente à capacidade e saúde financeira da Renascença Portuguesa é por sua vez inspirada numa passagem de um texto pessoano «para a divulgação em francês» de "Orfeu" - o penúltimo parágrafo da página 52 do livro "Sensacionismo e outros Ismos" (já aqui referido).
- O interesse pelas vendas e assinaturas no Brasil também é explicitado na mesma carta a Côrtes-Rodrigues.
- A «energética campanha de divulgação» levada a cabo para a revista "Orfeu" está grandemente documentada no volume "Sensacionismo e outros Ismos".
- Da capa de "Orpheu" encontram-se na internet várias repoduções a cores (mais ou menos saturadas) de má qualidade.
Esta versão, no segundo quadradinho, deve-se, é claro, à Catarina Verdier.
(A imagem abaixo reproduzida encontra-se na edição facsimilada da Contexto dos dois números da revista, assim como das provas de página do terceiro número que permaneceu inédito:)
- O final do poema transcrito no terceiro quadradinho é um dos dois que mais escândalo causaram, segundo conta o próprio Fernando a Côrtes Rodrigues em carta de 4 de Abril de 1914. O outro é a "Ode Triunfal" de Álvaro de Campos.
- O quarto quadradinho contém algumas frases tiradas de um breve diário que F.P. manteve «aquando da publicação de "Orpheu"», mais precisamente de 24 até 27 de Março desse ano. Encontra-se publicado no volume acima apresentado e também em "Sensacionismo e outros Ismos", de que voltarei aqui a falar...
- A fala do quinto e último quadradinho também é inspirada na carta a Côrtes-Rodrigues de 4 de Abril.
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O poema é o "16" de Mário de Sá-Carneiro («Para os "Indicios de Oiro"»)...
Deixo-vos com um quadradinho no qual estamos neste momento a trabalhar:
terça-feira, 14 de junho de 2011
A meia-página seguinte, a terceira deste grupo de 5, (III-A-III-1-c)...
... foi literalmente escrita por Fernando Pessoa. Os diálogos aqui ilustrados são aqueles que o poeta recriou ao relembrar os tempos de "Orpheu", alguns anos depois, textos esses que poderão encontrar no livro "Sensacionismo e outros Ismos" (edição de Jerónimo Pizarro), já aqui mencionado:
Deixo-vos com outra transcrição, mais extensa:
«Um dos poemas de Ronald de Carvalho vinha, por distracção ou outro qualquer motivo, mal pontuado. Tinha só um ponto no fim das quadras e outro no fim dos tercetos. Esta deficiência lembrou-me a extravagância de Mallarmé, alguns de cujos poemas não têm pontuação alguma, nem no fim um ponto final. E propus ao Sá-Carneiro, com grande alegria dele, que fizéssemos por esquecimento voluntário, a mesma coisa ao soneto de Ronald de Carvalho. Assim saiu. Quando mais tarde um crítico apontou indignadamente que "a única coisa original" nesse soneto era não ter pontuação, senti deveras um rebate longínquo num arremedo de consciência. Depressa me tranquilizei a mim mesmo. A falta de fim justifica os meios».
Vale a pena destacar as palavras finais:
- «A falta de fim justifica os meios»...
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^^^ Página nº 115.
^^^ Página dupla nº 114-115.
... foi literalmente escrita por Fernando Pessoa. Os diálogos aqui ilustrados são aqueles que o poeta recriou ao relembrar os tempos de "Orpheu", alguns anos depois, textos esses que poderão encontrar no livro "Sensacionismo e outros Ismos" (edição de Jerónimo Pizarro), já aqui mencionado:
Deixo-vos com outra transcrição, mais extensa:
«Um dos poemas de Ronald de Carvalho vinha, por distracção ou outro qualquer motivo, mal pontuado. Tinha só um ponto no fim das quadras e outro no fim dos tercetos. Esta deficiência lembrou-me a extravagância de Mallarmé, alguns de cujos poemas não têm pontuação alguma, nem no fim um ponto final. E propus ao Sá-Carneiro, com grande alegria dele, que fizéssemos por esquecimento voluntário, a mesma coisa ao soneto de Ronald de Carvalho. Assim saiu. Quando mais tarde um crítico apontou indignadamente que "a única coisa original" nesse soneto era não ter pontuação, senti deveras um rebate longínquo num arremedo de consciência. Depressa me tranquilizei a mim mesmo. A falta de fim justifica os meios».
Vale a pena destacar as palavras finais:
- «A falta de fim justifica os meios»...
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^^^ Página nº 115.
^^^ Página dupla nº 114-115.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
A segunda-meia-página deste grupo de 5 (III-A-III-1-b):
(A aventura modernista de "Orpheu" continua no próximo episódio)...
--------------------
^^^ Acima, um momento de pausa e reflexão onde confiro a estrutura da BD, certificando-me de que a paginação do livro corresponde à ideia que me faço dela.
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Faz hoje 123 anos que Fernando Pessoa nasceu.
Em Março de 2015, terão passado 100 anos sobre o lançamento de "Orpheu".
(A aventura modernista de "Orpheu" continua no próximo episódio)...
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^^^ Acima, um momento de pausa e reflexão onde confiro a estrutura da BD, certificando-me de que a paginação do livro corresponde à ideia que me faço dela.
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Faz hoje 123 anos que Fernando Pessoa nasceu.
Em Março de 2015, terão passado 100 anos sobre o lançamento de "Orpheu".
sábado, 11 de junho de 2011
A meia-página seguinte (III-A-III-1-a)...
... como o título indica, dá início ao famoso episódio do lançamento da revista de poesia "Orpheu", tendo eu para esse fim ido buscar informações concretas à melhor fonte de todas: os relatos do próprio Fernando Pessoa.
Para os leitores que, como eu, não conheceram Fernando Pessoa através das edições Ática da sua obra, o volume da edição crítica acima apresentado tem a vantagem de nos apresentar uma grande quantidade de textos "desconhecidos" sobre Arte e a Estética dos movimentos literários que foram inventados por Pessoa e Sá-Carneiro durante o período modernista (correspondente cronologicamente ao início da primeira guerra mundial).
Textos "desconhecidos" e importantíssimos dos quais se destacam os que são relativos ao "caso" Orfeu, contemporâneos dos acontecimentos, e os que relembram esses mesmos acontecimentos, escritos uns anos depois com o propósito de mitificar essa aventura modernista, ou pelo menos, com o propósito de dar a conhecê-la de dentro (o que não é bem a mesma coisa mas é um modo de fazer a que Pessoa nos vai habituando).
No caso da primeira leitura da "Ode Triunfal" por Almada Negreiros (que ainda não sabia à data quem era realmente o Álvaro de Campos), temos a sorte de poder contar também com o relato de outro conhecido mitógrafo, o do próprio Almada, redigido umas décadas depois e que poderão encontrar no sexto volume das suas obras completas:
O que é engraçado é que os relatos divergem um do outro. Pessoa diz-nos claramente que "o bebé de Orfeu" * não percebeu que essa ode não-escolarmente futurista (segundo Sá-Carneiro) era da sua autoria, enquanto que o autor de "A Cena do Ódio" nos dá a entender (numa linguagem pouco clara) que terá percebido tudo à primeira, tendo congratulado efusivamente o amigo nos termos que reproduzo no último quadradinho desta meia-página...
----------------------
*: Almada Negreiros, o mais novo do grupo de Orfeu, nas palavras de F.P..
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(Vou voltar para a mesa de trabalho).
... como o título indica, dá início ao famoso episódio do lançamento da revista de poesia "Orpheu", tendo eu para esse fim ido buscar informações concretas à melhor fonte de todas: os relatos do próprio Fernando Pessoa.
Para os leitores que, como eu, não conheceram Fernando Pessoa através das edições Ática da sua obra, o volume da edição crítica acima apresentado tem a vantagem de nos apresentar uma grande quantidade de textos "desconhecidos" sobre Arte e a Estética dos movimentos literários que foram inventados por Pessoa e Sá-Carneiro durante o período modernista (correspondente cronologicamente ao início da primeira guerra mundial).
Textos "desconhecidos" e importantíssimos dos quais se destacam os que são relativos ao "caso" Orfeu, contemporâneos dos acontecimentos, e os que relembram esses mesmos acontecimentos, escritos uns anos depois com o propósito de mitificar essa aventura modernista, ou pelo menos, com o propósito de dar a conhecê-la de dentro (o que não é bem a mesma coisa mas é um modo de fazer a que Pessoa nos vai habituando).
No caso da primeira leitura da "Ode Triunfal" por Almada Negreiros (que ainda não sabia à data quem era realmente o Álvaro de Campos), temos a sorte de poder contar também com o relato de outro conhecido mitógrafo, o do próprio Almada, redigido umas décadas depois e que poderão encontrar no sexto volume das suas obras completas:
O que é engraçado é que os relatos divergem um do outro. Pessoa diz-nos claramente que "o bebé de Orfeu" * não percebeu que essa ode não-escolarmente futurista (segundo Sá-Carneiro) era da sua autoria, enquanto que o autor de "A Cena do Ódio" nos dá a entender (numa linguagem pouco clara) que terá percebido tudo à primeira, tendo congratulado efusivamente o amigo nos termos que reproduzo no último quadradinho desta meia-página...
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*: Almada Negreiros, o mais novo do grupo de Orfeu, nas palavras de F.P..
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(Vou voltar para a mesa de trabalho).
sexta-feira, 10 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Parece que o blogger voltou à normalidade* e posso agora aqui partilhar a meia-página seguinte - (III-A-II-2-d):
Meia-página sobre a qual haveria muito a dizer mas tenho que voltar para a mesa de trabalho - a BD chama pelo seu fim!
Mas para ficarmos no âmbito, na órbita de Fernando Pessoa, aconselho-vos a espreitar as últimas opiniões críticas sobre recentes lançamentos pessoanos no blogue "Um Fernando Pessoa"...
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*: Ver comentários ao post anterior.
Meia-página sobre a qual haveria muito a dizer mas tenho que voltar para a mesa de trabalho - a BD chama pelo seu fim!
Mas para ficarmos no âmbito, na órbita de Fernando Pessoa, aconselho-vos a espreitar as últimas opiniões críticas sobre recentes lançamentos pessoanos no blogue "Um Fernando Pessoa"...
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*: Ver comentários ao post anterior.
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