quinta-feira, 30 de junho de 2011

Meia-página III-A-III-2-d:

- No primeiro quadradinho, um excerto de um texto de António Mora em defesa da arte poética «dos literatos de Orpheu» e uma crítica à "crítica" em geral - um de dois documentos sobre esse tema, em análise por Rita Patrício no livro de ensaios "A Arca de Pessoa" num seu estudo intitulado "Da Grécia antiga vê-se o mundo inteiro"...

- No segundo quadradinho, juntei dois trechos de dois textos antigamente atribuídos a Álvaro de Campos (sem fundamento aparente) mas segundo Richard Zenith, em "Prosa Íntima e de Autoconhecimento" (segundo nos diz Jerónimo Pizarro no livro "Sensacionismo e outros ismos" [de onde transcrevo as frases]), é mais correcto atribuí-los a Thomas Crosse, uma personalidade pessoana encarregue de divulgar os novos poetas portugueses e as suas obras.

- O terceiro quadradinho é da autoria de Frederico Reis, irmão ou primo de Ricardo Reis. Da pouca prosa conhecida deste sub-heterónimo destaca-se a seguinte famosa descrição: «resume-se num epicurismo triste toda a filosofia da obra de Ricardo Reis».

- Nos dois últimos quadradinhos, os tais «um ou dois novos movimentos literários» referidos anteriormente na meia-página "A lira de Orfeu:"...

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