A terceira meia-página deste ciclo (
IX-2-c):



[^^^ Acima, as páginas
65 e
66 do livro aberto].
Muito haveria a dizer sobre as correspondências entre este ciclo,
IX-2, e os anteriores
IV-1 e
IV-3, mas seria fastidioso tentar ultrapassar as barreiras impostas pelo formato do blogue de forma a permitir um olhar geral sobre determinados aspectos da estrutura desta narrativa (de um tipo facultado somente pela leitura do "livro-objecto", diga-se de passagem).
Fica aqui no entanto a referência.
Outra nota digna de registo, no seguimento dos meus habituais comentários quanto à feitura das páginas, diz respeito à utilização nesta última m-p do início do "conhecido" texto pessoano, «I was a poet...»*, que eu inicialmente antevera como aproveitável para o surgimento do duplo poético de eleição do jovem Pessoa, o
Alexander Search.
Surgiu agora a oportunidade de o utilizar em concordância com a provável data da sua execução (segundo Richard Zenith**) e, curiosamente, foi no encerramento do que pode ser considerado como o seu periodo final enquanto poeta de expressão inglesa*** que se mostrou apropriado.
Resta dizer que o título "Odeio o Verde" é uma referência explícita à série de poemas onde Fernando Pessoa exemplifica o seu processo poético heteronímico à volta da cor verde (neste caso, à Álvaro de Campos).
Infelizmente,
mais uma vez, utilizei uma informação importante de memória, o que, espero eu, não terá como consequência o obrigar-me a modificar um título que eu considero adequadamente escolhido...
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*: Que podem encontrar
aqui.
**: Em "Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão pessoal" (Assírio & Alvim), na nota da página 405 referente a esse mesmo texto (p.18).
***: Se bem que o próprio Pessoa nunca tenha admitido esse fim, mantendo até tarde a ambição de publicar novas obras em inglês, na própria Inglaterra, mesmo sabendo que a qualidade da sua obra em portugês era consideravelmente maior...
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A ideia da máscara de Cesário Verde aqui utilizada já me assombrava o espírito criativo há bastante tempo e, quando se aproximou irremediavelmente o momento fatal em que eu teria de a concretizar, tive o prazer/desprazer de descobrir que um autor norte-americano meu favorito, o
Chris Ware, estava prestes a publicar uma sugestivamente intitulada história curta, "
Unmasked", na seguinte revista cuja capa é da sua autoria:

Abaixo, a história propriamente dita, que eu pura e simplesmente ainda não li:
