A segunda meia-página deste ciclo de 5 (IX-3-b):
Seguida da página 68 do livro, que forma com a anterior:
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
A primeira meia-página do ciclo seguinte (IX-3-a):
Onde se apresenta mais uma variação* da seguinte imagem:
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*: As duas primeiras encontram-se contextualizadas aqui e aqui.
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Abaixo, a reprodução da nota manuscrita onde o jovem Fernando Pessoa assentou o plano para um projecto de revista intitulada "O Fósforo", tal como se encontra no segundo volume da importante recolha de textos pessoanos inéditos (à época), da responsabilidade de Teresa Rita Lopes: "Pessoa por Conhecer" (1991):
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Só mais uma nota: o caso do leilão do espólio pessoano e do consequente destino dos papéis, e livros, que ainda não estavam em possessão do estado deixou de ser aqui noticiado por razões de pura preguiça, mas não nos passou despercebido, graças à diligência do Web Master Nuno Hipólito, a sua (já não tão) recente classificação como "tesouro nacional".
Já agora, aproveito para felicitar o Nuno pelo sucesso do seu livro, "As Mensagens da Mensagem", e desejar que os seus outros trabalhos sobre Alberto Caeiro e Ricardo Reis (disponíveis no seu site) vejam também a luz do dia em forma impressa.
Onde se apresenta mais uma variação* da seguinte imagem:
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*: As duas primeiras encontram-se contextualizadas aqui e aqui.
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Abaixo, a reprodução da nota manuscrita onde o jovem Fernando Pessoa assentou o plano para um projecto de revista intitulada "O Fósforo", tal como se encontra no segundo volume da importante recolha de textos pessoanos inéditos (à época), da responsabilidade de Teresa Rita Lopes: "Pessoa por Conhecer" (1991):
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Só mais uma nota: o caso do leilão do espólio pessoano e do consequente destino dos papéis, e livros, que ainda não estavam em possessão do estado deixou de ser aqui noticiado por razões de pura preguiça, mas não nos passou despercebido, graças à diligência do Web Master Nuno Hipólito, a sua (já não tão) recente classificação como "tesouro nacional".
Já agora, aproveito para felicitar o Nuno pelo sucesso do seu livro, "As Mensagens da Mensagem", e desejar que os seus outros trabalhos sobre Alberto Caeiro e Ricardo Reis (disponíveis no seu site) vejam também a luz do dia em forma impressa.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
A terceira meia-página deste ciclo (IX-2-c):
[^^^ Acima, as páginas 65 e 66 do livro aberto].
Muito haveria a dizer sobre as correspondências entre este ciclo, IX-2, e os anteriores IV-1 e IV-3, mas seria fastidioso tentar ultrapassar as barreiras impostas pelo formato do blogue de forma a permitir um olhar geral sobre determinados aspectos da estrutura desta narrativa (de um tipo facultado somente pela leitura do "livro-objecto", diga-se de passagem).
Fica aqui no entanto a referência.
Outra nota digna de registo, no seguimento dos meus habituais comentários quanto à feitura das páginas, diz respeito à utilização nesta última m-p do início do "conhecido" texto pessoano, «I was a poet...»*, que eu inicialmente antevera como aproveitável para o surgimento do duplo poético de eleição do jovem Pessoa, o Alexander Search.
Surgiu agora a oportunidade de o utilizar em concordância com a provável data da sua execução (segundo Richard Zenith**) e, curiosamente, foi no encerramento do que pode ser considerado como o seu periodo final enquanto poeta de expressão inglesa*** que se mostrou apropriado.
Resta dizer que o título "Odeio o Verde" é uma referência explícita à série de poemas onde Fernando Pessoa exemplifica o seu processo poético heteronímico à volta da cor verde (neste caso, à Álvaro de Campos).
Infelizmente, mais uma vez, utilizei uma informação importante de memória, o que, espero eu, não terá como consequência o obrigar-me a modificar um título que eu considero adequadamente escolhido...
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*: Que podem encontrar aqui.
**: Em "Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão pessoal" (Assírio & Alvim), na nota da página 405 referente a esse mesmo texto (p.18).
***: Se bem que o próprio Pessoa nunca tenha admitido esse fim, mantendo até tarde a ambição de publicar novas obras em inglês, na própria Inglaterra, mesmo sabendo que a qualidade da sua obra em portugês era consideravelmente maior...
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A ideia da máscara de Cesário Verde aqui utilizada já me assombrava o espírito criativo há bastante tempo e, quando se aproximou irremediavelmente o momento fatal em que eu teria de a concretizar, tive o prazer/desprazer de descobrir que um autor norte-americano meu favorito, o Chris Ware, estava prestes a publicar uma sugestivamente intitulada história curta, "Unmasked", na seguinte revista cuja capa é da sua autoria:
Abaixo, a história propriamente dita, que eu pura e simplesmente ainda não li:
[^^^ Acima, as páginas 65 e 66 do livro aberto].
Muito haveria a dizer sobre as correspondências entre este ciclo, IX-2, e os anteriores IV-1 e IV-3, mas seria fastidioso tentar ultrapassar as barreiras impostas pelo formato do blogue de forma a permitir um olhar geral sobre determinados aspectos da estrutura desta narrativa (de um tipo facultado somente pela leitura do "livro-objecto", diga-se de passagem).
Fica aqui no entanto a referência.
Outra nota digna de registo, no seguimento dos meus habituais comentários quanto à feitura das páginas, diz respeito à utilização nesta última m-p do início do "conhecido" texto pessoano, «I was a poet...»*, que eu inicialmente antevera como aproveitável para o surgimento do duplo poético de eleição do jovem Pessoa, o Alexander Search.
Surgiu agora a oportunidade de o utilizar em concordância com a provável data da sua execução (segundo Richard Zenith**) e, curiosamente, foi no encerramento do que pode ser considerado como o seu periodo final enquanto poeta de expressão inglesa*** que se mostrou apropriado.
Resta dizer que o título "Odeio o Verde" é uma referência explícita à série de poemas onde Fernando Pessoa exemplifica o seu processo poético heteronímico à volta da cor verde (neste caso, à Álvaro de Campos).
Infelizmente, mais uma vez, utilizei uma informação importante de memória, o que, espero eu, não terá como consequência o obrigar-me a modificar um título que eu considero adequadamente escolhido...
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*: Que podem encontrar aqui.
**: Em "Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão pessoal" (Assírio & Alvim), na nota da página 405 referente a esse mesmo texto (p.18).
***: Se bem que o próprio Pessoa nunca tenha admitido esse fim, mantendo até tarde a ambição de publicar novas obras em inglês, na própria Inglaterra, mesmo sabendo que a qualidade da sua obra em portugês era consideravelmente maior...
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A ideia da máscara de Cesário Verde aqui utilizada já me assombrava o espírito criativo há bastante tempo e, quando se aproximou irremediavelmente o momento fatal em que eu teria de a concretizar, tive o prazer/desprazer de descobrir que um autor norte-americano meu favorito, o Chris Ware, estava prestes a publicar uma sugestivamente intitulada história curta, "Unmasked", na seguinte revista cuja capa é da sua autoria:
Abaixo, a história propriamente dita, que eu pura e simplesmente ainda não li:
terça-feira, 3 de novembro de 2009
A primeira meia-página deste ciclo (IX-2-a):
Com a participação especial de Cesário Verde (1855-1886), ou pelo menos do seu semblante, e das duas primeiras estrofes de um seu poema que dá título a esta m-p: "Contrariedades"...
Na página 21 do livro acima apresentado, da autoria de Maria Filomena Mónica, é-nos dito que Cesário, ao contrário do que parece nas duas únicas fotografias conhecidas do poeta, se bem que a preto e branco, «era louro e tinha olhos azuis»...
Tendo isso em conta, optei por seguir o desenho abaixo apresentado, claramente decalcado (provavelmente bem demais como se vê pelas sobrancelhas), para o retratar, alargando ligeiramente o seu nariz e juntando o bigode que Columbano, de memória, nos legou (a bem dizer e no meu entender, o único elemento realmente fiável na gravura que podem ver na capa do referido livro e que, se não estou enganado, ilustrava a primeira edição de "O Livro de Cesário Verde").
(Ah! E esquecia-me: assim como as orelhas grandes!)
Com a participação especial de Cesário Verde (1855-1886), ou pelo menos do seu semblante, e das duas primeiras estrofes de um seu poema que dá título a esta m-p: "Contrariedades"...
Na página 21 do livro acima apresentado, da autoria de Maria Filomena Mónica, é-nos dito que Cesário, ao contrário do que parece nas duas únicas fotografias conhecidas do poeta, se bem que a preto e branco, «era louro e tinha olhos azuis»...
Tendo isso em conta, optei por seguir o desenho abaixo apresentado, claramente decalcado (provavelmente bem demais como se vê pelas sobrancelhas), para o retratar, alargando ligeiramente o seu nariz e juntando o bigode que Columbano, de memória, nos legou (a bem dizer e no meu entender, o único elemento realmente fiável na gravura que podem ver na capa do referido livro e que, se não estou enganado, ilustrava a primeira edição de "O Livro de Cesário Verde").
(Ah! E esquecia-me: assim como as orelhas grandes!)
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