Seguida da página 68 do livro, que forma com a anterior:
(Blogue onde se dá a conhecer a biografia em banda-desenhada homónima do Poeta, da autoria de Miguel Moreira - cor: Catarina Verdier, e onde se tecem algumas considerações sobre: essa obra, B.D. em geral e assuntos pessoanos).

Onde se apresenta mais uma variação* da seguinte imagem:

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Só mais uma nota: o caso do leilão do espólio pessoano e do consequente destino dos papéis, e livros, que ainda não estavam em possessão do estado deixou de ser aqui noticiado por razões de pura preguiça, mas não nos passou despercebido, graças à diligência do Web Master Nuno Hipólito, a sua (já não tão) recente classificação como "tesouro nacional".

[^^^ Acima, as páginas 65 e 66 do livro aberto].
A ideia da máscara de Cesário Verde aqui utilizada já me assombrava o espírito criativo há bastante tempo e, quando se aproximou irremediavelmente o momento fatal em que eu teria de a concretizar, tive o prazer/desprazer de descobrir que um autor norte-americano meu favorito, o Chris Ware, estava prestes a publicar uma sugestivamente intitulada história curta, "Unmasked", na seguinte revista cuja capa é da sua autoria:
Abaixo, a história propriamente dita, que eu pura e simplesmente ainda não li:

Com a participação especial de Cesário Verde (1855-1886), ou pelo menos do seu semblante, e das duas primeiras estrofes de um seu poema que dá título a esta m-p: "Contrariedades"...
Na página 21 do livro acima apresentado, da autoria de Maria Filomena Mónica, é-nos dito que Cesário, ao contrário do que parece nas duas únicas fotografias conhecidas do poeta, se bem que a preto e branco, «era louro e tinha olhos azuis»...
Tendo isso em conta, optei por seguir o desenho abaixo apresentado, claramente decalcado (provavelmente bem demais como se vê pelas sobrancelhas), para o retratar, alargando ligeiramente o seu nariz e juntando o bigode que Columbano, de memória, nos legou (a bem dizer e no meu entender, o único elemento realmente fiável na gravura que podem ver na capa do referido livro e que, se não estou enganado, ilustrava a primeira edição de "O Livro de Cesário Verde").
(Ah! E esquecia-me: assim como as orelhas grandes!)