quinta-feira, 14 de maio de 2009

A terceira meia-página deste ciclo (VII-2-c):

E a minha ideia original (já antiga) para o aparecimento desse pré-heterónimo principal, irmão gémeo de Fernando Pessoa, a preto e branco:

... que contém dois erros "graves": o primeiro é o uso indevido de um texto pessoano importante («I was a poet...») que segundo o Richard Zenith* só terá sido escrito um ou dois anos depois de 1907 - investigação e ideação lacunar da minha parte portanto, em que a ficção (esse animal que é o poema**) tenta mais uma vez prevalecer sobre a estrutura cronológica desta biografia.
O segundo diz respeito à metáfora/símbolo que tenho utilizado desde a m-p intitulada Lorde Byron, a pena do poeta romântico, e que se imiscuiu irracionalmente no relato do "quotidiano" do herói destas aventuras, como podem constatar nas duas m-p abaixo apresentadas:

É curioso; eu cheguei a corrigir parcialmente esse erro na m-p de que passo a apresentar as duas versões...

... mas não me inteirei totalmente do problema até chegar o momento de representar o duplo poético de eleição do jovem Pessoa.

É caso para dizer que o referido animal deve andar de trela mais vezes, o que tentarei obrigá-lo a fazer a partir de agora, com efeitos reotractivos que poderão verificar mais tarde se desejarem, consultando na secção "Etiquetas" da barra lateral deste blogue os ciclos posteriores ao IV-1.

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*: Em "Escritos autobiográficos, automáticos e de reflexão pessoal", na p.405 - uma pequena nota ao texto que se encontra na página 18 desse volume.
**: Como nos conta o Fernando, citando Aristóteles, no texto de apresentação da sua revista, "Athena".

1 comentário:

Teresa Verdier disse...

gosto muito deste ciclo? bom trabalho para os dois!!!!