domingo, 26 de setembro de 2010
Segue-se agora uma entrevista de 2010 (em Inglês) com Robert Crumb, na prestigiada revista literária "Paris Review"...
... Em que se fala inclusivemente da sua primeira graphic novel, "Genesis"...
... E onde, de entre outras considerações, há uma que eu gostaria de destacar:
- A um comentário do entrevistador - «... and yet you put a fair amount of text into your comics. You write out every letter of every word beautifully—it’s very labor-intensive...» - Crumb responde:
«When you write slowly you have more time to think about how to word things. I don’t type, I just handwrite everything in block letters. I take the time to think out how to articulate things».
Um dos seus trabalhos mais relevantes (de ilustração, como gosta de salientar) é o livro "Kafka - para principiantes" (de que não fala na entrevista):
- Uma extremamente bem conseguida colaboração com o escritor David Zane Mairowitz - uma obra-prima do género:
[^^^ Acima: as páginas 29, 51, 97 e 162].
Outra colaboração digna de registo é a que teve com Charles Bukowski:
(Abaixo, uma das cinco ilustrações do breve conto - e folheto:)
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Notas:
- O retrato de Crumb (primeira imagem do post) é da autoria da sua mulher, Aline Kominsky-Crumb.
- As imagens seguintes são a capa e a contra-capa do terceiro e último número do seu comic, "Mistic Funnies" de 2002.
- "Kafka" é um dos livros da colecção "para principiantes" da editora D.Quixote, provavelmente o melhor...
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
A quarta meia-página deste grupo de 5, a preto e branco (II-B-II-3-d):
- A "acção" decorre no café Martinho do Rossio:
- A opinião que Pessoa tem da obra de Mário de Sá-Carneiro (ou de parte dela, ou de um aspecto) é de 1923, e serviu de apresentação a dois pequenos livros de Edgar Allan Poe (segundo Fernando Cabral Martins, nas suas notas ao volume "Crítica, Ensaios, Artigos e Entrevistas" da Assírio&Alvim):
«Na imaginação visionadora do estranho ninguém o superou ainda, salvo, talvez, Sá-Carneiro, cuja intuição do Mistério era, talvez por uma razão de raça, mais completa».
- A caricatura acima reproduzida é da autoria de Rodriguez Castañé.
- O último quadrinho contém excertos do terceiro e último artigo de crítica de Fernando Pessoa para a revista "A Águia": "A Nova Poesia Portuguesa no Seu Aspecto Psicológico" (Setembro, Novembro e Dezembro de 1912).
- A "acção" decorre no café Martinho do Rossio:
- A opinião que Pessoa tem da obra de Mário de Sá-Carneiro (ou de parte dela, ou de um aspecto) é de 1923, e serviu de apresentação a dois pequenos livros de Edgar Allan Poe (segundo Fernando Cabral Martins, nas suas notas ao volume "Crítica, Ensaios, Artigos e Entrevistas" da Assírio&Alvim):
«Na imaginação visionadora do estranho ninguém o superou ainda, salvo, talvez, Sá-Carneiro, cuja intuição do Mistério era, talvez por uma razão de raça, mais completa».
- A caricatura acima reproduzida é da autoria de Rodriguez Castañé.
- O último quadrinho contém excertos do terceiro e último artigo de crítica de Fernando Pessoa para a revista "A Águia": "A Nova Poesia Portuguesa no Seu Aspecto Psicológico" (Setembro, Novembro e Dezembro de 1912).
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A terceira meia-página deste grupo de 5 (o terceiro do segundo ciclo de 15, do segundo conjunto de 45, do segundo arco de 90 - II-B-II-3-c):
O desenho do monumento a Camões nesta m-p não segue o verdadeiro monumento, que se encontra no Largo Luís de Camões, mas tem antes por modelo o que me parece ter sido o projecto inicial - o desenho abaixo apresentado:
As diferenças são claras; nas estátuas mais pequenas por exemplo e na própria figura do Poeta, mais elegante, menos atlética:
... Daí a "nova" perspectiva:
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Deixo-vos com uma bela pintura de autoria desconhecida, realizada no ano de 1932, uma representação autonal do Largo Camões encontrada na internet:
O desenho do monumento a Camões nesta m-p não segue o verdadeiro monumento, que se encontra no Largo Luís de Camões, mas tem antes por modelo o que me parece ter sido o projecto inicial - o desenho abaixo apresentado:
As diferenças são claras; nas estátuas mais pequenas por exemplo e na própria figura do Poeta, mais elegante, menos atlética:
... Daí a "nova" perspectiva:
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Deixo-vos com uma bela pintura de autoria desconhecida, realizada no ano de 1932, uma representação autonal do Largo Camões encontrada na internet:
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
A segunda meia-página deste grupo de 5 (II-B-II-3-b):
Seguida da reprodução da primeira página do famoso artigo que anos mais tarde (1925) Fernando Pessoa qualificará da seguinte forma, numa carta endereçada a um colaborador da sua revista "Athena":
«Lamento que houvesse perdido tempo relendo qualquer dos meus artigos críticos do tempo de A Águia. São episódios, talvez curiosos psicologicamente, da minha adolescência intelectual. Mantenho o "optimismo" em que assentam; porém, hoje não daria a esse optimismo igual pensamento, nem aquela expressão».
Convido-vos a perder tempo, se já não o fizeram, com a leitura desse artigo que poderão encontrar, por exemplo, no Arquivo Pessoa.
Seguida da reprodução da primeira página do famoso artigo que anos mais tarde (1925) Fernando Pessoa qualificará da seguinte forma, numa carta endereçada a um colaborador da sua revista "Athena":
«Lamento que houvesse perdido tempo relendo qualquer dos meus artigos críticos do tempo de A Águia. São episódios, talvez curiosos psicologicamente, da minha adolescência intelectual. Mantenho o "optimismo" em que assentam; porém, hoje não daria a esse optimismo igual pensamento, nem aquela expressão».
Convido-vos a perder tempo, se já não o fizeram, com a leitura desse artigo que poderão encontrar, por exemplo, no Arquivo Pessoa.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A primeira meia-página do grupo de 5 seguinte (II-B-II-3-a):
Seguida da página 89 do livro:
... E da página dupla 88-89:
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A carta abaixo transcrita por inteiro:
... Encontra-se traduzida do inglês por Manuela Parreira da Silva no volume "Correspondência Inédita" de 1996:
.. Volume organizado também pela emérita pessoana - muito interessante por incluir cartas endereçadas ao próprio Fernando Pessoa, permitindo-nos assim ter outra perspectiva da sua vida "tributada e quotidiana".
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*: Anterior à sua nova edição da Correspondência de Pessoa, em dois volumes, na Assírio&Alvim.
Seguida da página 89 do livro:
... E da página dupla 88-89:
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A carta abaixo transcrita por inteiro:
... Encontra-se traduzida do inglês por Manuela Parreira da Silva no volume "Correspondência Inédita" de 1996:
.. Volume organizado também pela emérita pessoana - muito interessante por incluir cartas endereçadas ao próprio Fernando Pessoa, permitindo-nos assim ter outra perspectiva da sua vida "tributada e quotidiana".
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*: Anterior à sua nova edição da Correspondência de Pessoa, em dois volumes, na Assírio&Alvim.
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