A segunda meia-página deste ciclo de 5 (X-2-b):
... Sem palavras.
domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A última meia-página deste ciclo (X-1-e):
E sim, Camilo Pessanha falava chinês, como aliás se percebe pela capa de um livro reproduzida no penúlimo post cujo título é: "China - Estudos e Traduções".
Falava ele não só o chinês corrente, como também pretendia dominar o chinês escrito, o que era bastante mais complicado já que, segundo me é dado perceber, é necessário para isso decorar cinco mil carácteres!...
Segundo nos deixou escrito Danilo Barreiros, Pessanha conhecia somente três mil e quinhentos desses carácteres.
No livro acima apresentado (de 1999) podemos encontrar essa e mais informações sobre esse tema, assim como as traduções, e notas, de oito elegias chinesas, da responsabilidade do poeta auto-exilado em Macau (onde veio a falecer com 59 anos, minado pela tuberculose e pelo ópio), tarefa para a qual contou com a ajuda de um eminente sinólogo seu amigo (José Vicente Jorge).
E, com muito interesse acrescido, podemos também usufruir nesse livro das respectivas interpretações pictóricas (a óleo) da autoria do filho de uma sua aluna (no Liceu Português de Macau, que ajudou a fundar), Henriqueta Pacheco Jorge Barreiros (filha do referido sinólogo e esposa de Danilo Barreiros), de seu nome: Pedro Barreiros.
Deixo-vos com a sexta elegia:
E sim, Camilo Pessanha falava chinês, como aliás se percebe pela capa de um livro reproduzida no penúlimo post cujo título é: "China - Estudos e Traduções".
Falava ele não só o chinês corrente, como também pretendia dominar o chinês escrito, o que era bastante mais complicado já que, segundo me é dado perceber, é necessário para isso decorar cinco mil carácteres!...
Segundo nos deixou escrito Danilo Barreiros, Pessanha conhecia somente três mil e quinhentos desses carácteres.
No livro acima apresentado (de 1999) podemos encontrar essa e mais informações sobre esse tema, assim como as traduções, e notas, de oito elegias chinesas, da responsabilidade do poeta auto-exilado em Macau (onde veio a falecer com 59 anos, minado pela tuberculose e pelo ópio), tarefa para a qual contou com a ajuda de um eminente sinólogo seu amigo (José Vicente Jorge).
E, com muito interesse acrescido, podemos também usufruir nesse livro das respectivas interpretações pictóricas (a óleo) da autoria do filho de uma sua aluna (no Liceu Português de Macau, que ajudou a fundar), Henriqueta Pacheco Jorge Barreiros (filha do referido sinólogo e esposa de Danilo Barreiros), de seu nome: Pedro Barreiros.
Deixo-vos com a sexta elegia:
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
A quarta meia-página deste ciclo (X-1-d):
O encontro entre F.P. e Camilo Pessanha foi relatado pelo próprio, não detalhadamente, numa carta que ele lhe terá (ou não) enviado em 1915, para Macau, pedindo-lhe colaboração para o terceiro número da revista Orfeu (que ficou por editar):
«... Decerto que V. Ex.ª de mim não se recorda. Duas vezes apenas falámos, no "Suiço", e fui apresentado a V. Ex.ª pelo general Henrique Rosa. Logo da primeira vez que nos vimos, fez-me V. Ex.ª a honra, e deu-me o prazer, de me recitar alguns poemas seus. Guardo dessa hora espiritualizada uma religiosa recordação. Hoje sei-os de cor, aqueles cujas cópias tenho, e eles são para mim fonte contínua de exaltação estética...».
Nesta B-D, pelo contrário, vemos Pessanha recitar a Pessoa somente um poema - "Violoncelo" - no segundo encontro entre os dois, sendo o primeiro apenas mencionado, e não mostrado (ver m-p anterior).
Liberdade criativa e rigor histórico são de facto difíceis de conciliar...
O encontro entre F.P. e Camilo Pessanha foi relatado pelo próprio, não detalhadamente, numa carta que ele lhe terá (ou não) enviado em 1915, para Macau, pedindo-lhe colaboração para o terceiro número da revista Orfeu (que ficou por editar):
«... Decerto que V. Ex.ª de mim não se recorda. Duas vezes apenas falámos, no "Suiço", e fui apresentado a V. Ex.ª pelo general Henrique Rosa. Logo da primeira vez que nos vimos, fez-me V. Ex.ª a honra, e deu-me o prazer, de me recitar alguns poemas seus. Guardo dessa hora espiritualizada uma religiosa recordação. Hoje sei-os de cor, aqueles cujas cópias tenho, e eles são para mim fonte contínua de exaltação estética...».
Nesta B-D, pelo contrário, vemos Pessanha recitar a Pessoa somente um poema - "Violoncelo" - no segundo encontro entre os dois, sendo o primeiro apenas mencionado, e não mostrado (ver m-p anterior).
Liberdade criativa e rigor histórico são de facto difíceis de conciliar...
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
A terceira meia-página deste ciclo (X-1-c):
Abaixo, três retratos fotográficos do poeta Camilo Pessanha (1867-1926):
... Onde se nota bem, particularmente no último, que o homem era vesgo (o que por si só não tem piada, mas acho no entanto que é muito divertido representá-lo assim para "cortar" a seriedade deste breve encontro histórico - afinal F.P. considerou Pessanha como um dos três mestres portugueses do século XIX da poesia moderna*).
Quanto à última fala desta m-p, ela é, quase palavra por palavra, a transcrição do que Pessanha escreveu em 1912 a propósito do seu conhecimento do Inglês, na introdução a: "Um Estudo sobre a Civilização Chinesa", da autoria do Sr. Dr. Morais Palha - «O cicerone falava-me em inglês, língua de que, ao todo, conheço meia dúzia de palavras» - e que se poderá encontrar no livro acima apresentado, entre outros.
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*: Por ordem de idade - Antero de Quental, Cesário Verde e Camilo Pessanha.
Abaixo, três retratos fotográficos do poeta Camilo Pessanha (1867-1926):
... Onde se nota bem, particularmente no último, que o homem era vesgo (o que por si só não tem piada, mas acho no entanto que é muito divertido representá-lo assim para "cortar" a seriedade deste breve encontro histórico - afinal F.P. considerou Pessanha como um dos três mestres portugueses do século XIX da poesia moderna*).
Quanto à última fala desta m-p, ela é, quase palavra por palavra, a transcrição do que Pessanha escreveu em 1912 a propósito do seu conhecimento do Inglês, na introdução a: "Um Estudo sobre a Civilização Chinesa", da autoria do Sr. Dr. Morais Palha - «O cicerone falava-me em inglês, língua de que, ao todo, conheço meia dúzia de palavras» - e que se poderá encontrar no livro acima apresentado, entre outros.
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*: Por ordem de idade - Antero de Quental, Cesário Verde e Camilo Pessanha.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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