Para ler em continuidade parte do trabalho final, aqui está o primeiro grupo de 5 meias-páginas do segundo ciclo de 15 m-p do primeiro conjunto de 45 do segundo arco de 90 - (II-A-II-1):
sábado, 31 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
As duas meias-páginas seguintes, a preto e branco (IX-1-c & IX-1-d):
... realizadas em simultâneo, e começadas antes da m-p anterior estar acabada.
... realizadas em simultâneo, e começadas antes da m-p anterior estar acabada.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
A segunda meia-página deste ciclo (IX-1-b):
E mais desenvolvimentos do "caso Saramago", no "Público":
«A eurodeputada do PS Edite Estrela acusou hoje o social-democrata Mário David de ter uma “atitude inquisitorial” ao criticar o escritor José Saramago pelas suas posições contra a Bíblia e a tradição judaico-cristã».
E mais desenvolvimentos do "caso Saramago", no "Público":
«A eurodeputada do PS Edite Estrela acusou hoje o social-democrata Mário David de ter uma “atitude inquisitorial” ao criticar o escritor José Saramago pelas suas posições contra a Bíblia e a tradição judaico-cristã».
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
E agora, para dar um ar de "actualidade" a este blogue, José Saramago:
... que lançou ontem o seu novo romance, "Caim".
Como se pode ler nos vários artigos jornalísticos apresentados na edição electrónica do "Público", o autor do imaginativo "O ano da morte de Ricardo Reis" veio à praça pública lançar uma série de ideias que serão decerto entendidas por ele como libertárias...
«A Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana».
«A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!».
«O conceito de inferno é completamente idiota».
Dizeres esses que já começaram a suscitar respostas apropriadas:
«O padre Manuel Morujão adiantou que “... ele [José Saramago] encontra absurdos nesta história que sabemos que é uma história simbólica, de Caim e Adão.
O justo e o mau que tem ciúmes daquele que é bom e é louvado.
Estamos numa simbologia que é profundamente humana. Estas histórias acontecem hoje e é preciso também interpretá-las com critérios sapienciais, de ler para além do texto e sabendo com que género literário estamos a tratar».
«O responsável pela comunidade judaica de Lisboa, o rabino Eliezer di Martino, acusou hoje José Saramago de desconhecer a Bíblia, garantindo que o “mundo judaico não se vai escandalizar” com o que o prémio Nobel escreveu».
Independentemente do tom polémico das afirmações públicas do escritor (de quem só li dois livros), e desconhecendo o conteúdo do seu novo romance, não me é no entanto difícil imaginar aonde ele quererá chegar com a sua revisitação do mito de Abel e Caim onde, segundo é relatado, Saramago vê "deus" como o autor intelectual do "primeiro fratricídio"...
Restará aos leitores menos impressionáveis desfrutar, ou não, da sua prosa, que não vale obviamente só pela forma - Ricardo Reis que o diga.
Fica bem no entanto no âmbito deste blogue falar também de um recentíssimo lançamento - de outro tipo mas tematicamente relacionado com o de Saramago - o da adaptação gráfica do primeiro livro do Pentateuco - ilustrado por Robert Crumb:
Personalidade controversa do mundo da banda-desenhada, sobrevivente dos loucos anos 60, é também um excelentíssimo desenhador, e como podem julgar pela imagem abaixo reproduzida, um digno conhecedor da miséria humana:
Aqui também é abordado o mito de Caim e Abel:
- Depois de uma cena humanamente tocante, a tradicional cena de fratricídio (notem a expressão de ambos os irmãos no segundo quadradinho):
Mas não é só de cenas sanguinolentas que se se compõe esta história, ou estórias (... tão velhas !, diz o Crumb na introdução ao livro).
Há cenas de uma grande poesia, tanto visual como sequencial, como por exemplo a seguinte (sublime) onde vemos a famosa arca de Noé encalhada no topo de uma montanha:
... que acabará assim, com um magnífico desenho - de cortar a respiração:
[R.Crumb segue literalmente a recente tradução da primeira parte, de cinco, do primeiro "livro" do Antigo Testamento, também ela literal, da responsabilidade de Robert Alter, o que confere ao seu relato uma aura arcaica, por meio da linguagem, sustentada também pelas imagens e, dada a natureza composta do texto original (vários autores ao longo de séculos), exagera naturalmente a incoerência de certas passagens.]
No capítulo final do Génesis, intitulado "José e os seus Irmãos", assiste-se a uma cena terrível onde José (judeu - o segundo homem mais poderoso do Egipto antigo), depois de prever, interpretando um sonho do Faraó, uma seca que durará sete anos...
... torna-se responsável pelo fim da propriedade privada, alienando todos os bens da faminta população egípcia, e dos arredores, em troca de alimento.
Capitalismo portanto?
Deixo-vos com uma série de críticas ao livro e entrevistas ao autor, via "The Beat".
... que lançou ontem o seu novo romance, "Caim".
Como se pode ler nos vários artigos jornalísticos apresentados na edição electrónica do "Público", o autor do imaginativo "O ano da morte de Ricardo Reis" veio à praça pública lançar uma série de ideias que serão decerto entendidas por ele como libertárias...
«A Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana».
«A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!».
«O conceito de inferno é completamente idiota».
Dizeres esses que já começaram a suscitar respostas apropriadas:
«O padre Manuel Morujão adiantou que “... ele [José Saramago] encontra absurdos nesta história que sabemos que é uma história simbólica, de Caim e Adão.
O justo e o mau que tem ciúmes daquele que é bom e é louvado.
Estamos numa simbologia que é profundamente humana. Estas histórias acontecem hoje e é preciso também interpretá-las com critérios sapienciais, de ler para além do texto e sabendo com que género literário estamos a tratar».
«O responsável pela comunidade judaica de Lisboa, o rabino Eliezer di Martino, acusou hoje José Saramago de desconhecer a Bíblia, garantindo que o “mundo judaico não se vai escandalizar” com o que o prémio Nobel escreveu».
Independentemente do tom polémico das afirmações públicas do escritor (de quem só li dois livros), e desconhecendo o conteúdo do seu novo romance, não me é no entanto difícil imaginar aonde ele quererá chegar com a sua revisitação do mito de Abel e Caim onde, segundo é relatado, Saramago vê "deus" como o autor intelectual do "primeiro fratricídio"...
Restará aos leitores menos impressionáveis desfrutar, ou não, da sua prosa, que não vale obviamente só pela forma - Ricardo Reis que o diga.
Fica bem no entanto no âmbito deste blogue falar também de um recentíssimo lançamento - de outro tipo mas tematicamente relacionado com o de Saramago - o da adaptação gráfica do primeiro livro do Pentateuco - ilustrado por Robert Crumb:
Personalidade controversa do mundo da banda-desenhada, sobrevivente dos loucos anos 60, é também um excelentíssimo desenhador, e como podem julgar pela imagem abaixo reproduzida, um digno conhecedor da miséria humana:
Aqui também é abordado o mito de Caim e Abel:
- Depois de uma cena humanamente tocante, a tradicional cena de fratricídio (notem a expressão de ambos os irmãos no segundo quadradinho):
Mas não é só de cenas sanguinolentas que se se compõe esta história, ou estórias (... tão velhas !, diz o Crumb na introdução ao livro).
Há cenas de uma grande poesia, tanto visual como sequencial, como por exemplo a seguinte (sublime) onde vemos a famosa arca de Noé encalhada no topo de uma montanha:
... que acabará assim, com um magnífico desenho - de cortar a respiração:
[R.Crumb segue literalmente a recente tradução da primeira parte, de cinco, do primeiro "livro" do Antigo Testamento, também ela literal, da responsabilidade de Robert Alter, o que confere ao seu relato uma aura arcaica, por meio da linguagem, sustentada também pelas imagens e, dada a natureza composta do texto original (vários autores ao longo de séculos), exagera naturalmente a incoerência de certas passagens.]
No capítulo final do Génesis, intitulado "José e os seus Irmãos", assiste-se a uma cena terrível onde José (judeu - o segundo homem mais poderoso do Egipto antigo), depois de prever, interpretando um sonho do Faraó, uma seca que durará sete anos...
... torna-se responsável pelo fim da propriedade privada, alienando todos os bens da faminta população egípcia, e dos arredores, em troca de alimento.
Capitalismo portanto?
Deixo-vos com uma série de críticas ao livro e entrevistas ao autor, via "The Beat".
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
DE NOVO a primeira meia-página deste ciclo (IX-1-a):
... com uma mudança de texto no primeiro quadradinho que se deveu a uma oportuna informação facultada pelo Nuno, que transcrevo abaixo com a sua permissão:
«Olá Miguel,
sobre o "bigode de poeta":
por acaso comprei recentemente o livro "Fernando Pessoa, imagens de uma vida" da Manuela Nogueira e quando vi a sua referência lembrei-me de ter lido a carta a que se refere (escrita pela mãe de Pessoa em 22 de Setembro de 1915). Está um excerto na pág. 82.
A mãe diz-lhe: "Não sei se já te disse que tive um postal da Mrs. Birne, em que me diz que gostou imenso de te ver, que não te achou grande diferença, a não ser o bigode e uma cabeça de poeta."
Não se percebe bem o sentido, se o bigode e a cabeça são de poeta, ou se é só a cabeça. Mas penso que sejam os dois :)
Espero que ajude.
Abraço,
Nuno».
Depois de ler o conteúdo desta mensagem, que eu agradeçi, percebi que o "bigode de poeta" estava grosseiramente a mais nesta m-p (cuja acção decorre em 1908), e que a expressão «de que alguém lhe falara» tinha sido realmente muito mal escolhida - o "alguém" era afinal a "Mrs. Birne"... of course*!...
A Catarina Verdier, quanto a ela, e em consequência, acabou por ler imediatamente o texto que eu escrevera (ao contrário do que lhe é habitual já que só gosta de ler uma série de páginas seguidas) e, como lhe é habitual, opôs-se veentemente ao que considerou como mais um erro meu de interpretação, ou como diria o Pessoa, um caso de despersonalização insuficiente: - não era nem podia ser de forma alguma a mãe que lhe pedira o retrato mas antes o próprio Fernando, vaidoso, que tomara a iniciativa!
(Logo depois lembrou-se de me perguntar se a foto tinha de facto sido enviada, ao que eu respondi que não sabia e que isso tinha sido inventado).
A observação pareceu-me lógica, "despersonalizada", e era mais uma razão para fazer saltar o já muito irritante "bigode de poeta"; procedi portanto à modificação do texto no papel, como podem constatar:
Ía eu aqui publicar a m-p corrigida quando pela terceira vez me deparei com um obstáculo que me fez duvidar do que escrevera**, mais precisamente da minha correção ao que já escrevera: o comentário da auto-denominada "romantikscent"*** que podem ler no post anterior, e que salienta o aproximar da vida "adulta" do poeta.
Daí a eu pensar que o que o Fernando poderia querer ilustrar com o retrato fotográfico (e principalmente com o seu bigode nascente) seria antes o final da sua adolescência, foi só um passo****, e é portanto a terceira versão desta m-p que eu apresento neste post.
Outras modificações tinham sido já feitas antes da primeira publicação desta m-p, mas a nível do desenho e já no computador, como podem acima verificar.
Mais uma nota: neste caso, e excepcionalmente, o fundo que já aparecera na m-p intitulada "Ambiente", não foi redesenhado, dada a complexidade do travelling (penso que aqui se justifica o uso do termo cinematográfico), mas antes "fotochopizado", o que é sempre agradável de fazer porque visualmente muito estimulante.
------------------------------------
*: Estou a brincar; só hoje é que percebi que o livro a que o Nuno se refere está também na minha estante...
**: Situação essa que infelizmente tem tendência a repetir-se, o que explica o estado geral de elaboração provisória das meias-páginas que tenho vindo a apresentar neste blogue.
***: Autora de um blogue de título pessoano.
****: Mais mudança, menos mudança...
... com uma mudança de texto no primeiro quadradinho que se deveu a uma oportuna informação facultada pelo Nuno, que transcrevo abaixo com a sua permissão:
«Olá Miguel,
sobre o "bigode de poeta":
por acaso comprei recentemente o livro "Fernando Pessoa, imagens de uma vida" da Manuela Nogueira e quando vi a sua referência lembrei-me de ter lido a carta a que se refere (escrita pela mãe de Pessoa em 22 de Setembro de 1915). Está um excerto na pág. 82.
A mãe diz-lhe: "Não sei se já te disse que tive um postal da Mrs. Birne, em que me diz que gostou imenso de te ver, que não te achou grande diferença, a não ser o bigode e uma cabeça de poeta."
Não se percebe bem o sentido, se o bigode e a cabeça são de poeta, ou se é só a cabeça. Mas penso que sejam os dois :)
Espero que ajude.
Abraço,
Nuno».
Depois de ler o conteúdo desta mensagem, que eu agradeçi, percebi que o "bigode de poeta" estava grosseiramente a mais nesta m-p (cuja acção decorre em 1908), e que a expressão «de que alguém lhe falara» tinha sido realmente muito mal escolhida - o "alguém" era afinal a "Mrs. Birne"... of course*!...
A Catarina Verdier, quanto a ela, e em consequência, acabou por ler imediatamente o texto que eu escrevera (ao contrário do que lhe é habitual já que só gosta de ler uma série de páginas seguidas) e, como lhe é habitual, opôs-se veentemente ao que considerou como mais um erro meu de interpretação, ou como diria o Pessoa, um caso de despersonalização insuficiente: - não era nem podia ser de forma alguma a mãe que lhe pedira o retrato mas antes o próprio Fernando, vaidoso, que tomara a iniciativa!
(Logo depois lembrou-se de me perguntar se a foto tinha de facto sido enviada, ao que eu respondi que não sabia e que isso tinha sido inventado).
A observação pareceu-me lógica, "despersonalizada", e era mais uma razão para fazer saltar o já muito irritante "bigode de poeta"; procedi portanto à modificação do texto no papel, como podem constatar:
Ía eu aqui publicar a m-p corrigida quando pela terceira vez me deparei com um obstáculo que me fez duvidar do que escrevera**, mais precisamente da minha correção ao que já escrevera: o comentário da auto-denominada "romantikscent"*** que podem ler no post anterior, e que salienta o aproximar da vida "adulta" do poeta.
Daí a eu pensar que o que o Fernando poderia querer ilustrar com o retrato fotográfico (e principalmente com o seu bigode nascente) seria antes o final da sua adolescência, foi só um passo****, e é portanto a terceira versão desta m-p que eu apresento neste post.
Outras modificações tinham sido já feitas antes da primeira publicação desta m-p, mas a nível do desenho e já no computador, como podem acima verificar.
Mais uma nota: neste caso, e excepcionalmente, o fundo que já aparecera na m-p intitulada "Ambiente", não foi redesenhado, dada a complexidade do travelling (penso que aqui se justifica o uso do termo cinematográfico), mas antes "fotochopizado", o que é sempre agradável de fazer porque visualmente muito estimulante.
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*: Estou a brincar; só hoje é que percebi que o livro a que o Nuno se refere está também na minha estante...
**: Situação essa que infelizmente tem tendência a repetir-se, o que explica o estado geral de elaboração provisória das meias-páginas que tenho vindo a apresentar neste blogue.
***: Autora de um blogue de título pessoano.
****: Mais mudança, menos mudança...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
A primeira meia-página do ciclo seguinte (IX-1-a):
Seguida da fotografia do jovem com "bigode de poeta" - expressão essa que me lembro perfeitamente de ler numa carta da senhora sua mãe que lhe era endereçada, mas que infelizmente não reencontro agora nem nos meus apontamentos nem em livros de correspondência pessoana...
Quanto à nossa rendição da imagem apresentada devo dizer que foi particularmente gratificante realizar essa mistura entre desenho realista e abonecado.
Seguida da fotografia do jovem com "bigode de poeta" - expressão essa que me lembro perfeitamente de ler numa carta da senhora sua mãe que lhe era endereçada, mas que infelizmente não reencontro agora nem nos meus apontamentos nem em livros de correspondência pessoana...
Quanto à nossa rendição da imagem apresentada devo dizer que foi particularmente gratificante realizar essa mistura entre desenho realista e abonecado.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
A última meia-página deste ciclo (VIII-3-e):
Seguida do saldo de contas da herança da avó de Fernando Pessoa, datado do dia 26 de Maio de 1909, portanto logo antes de se habilitar a recebê-la:
Seguido por sua vez da sua transcrição...
... tal como pode ser encontrada no livro da autoria de António Mega Ferreira abaixo apresentado:
Livro muito interessante, e útil, já que estabelece a verdade objectiva sobre uma série de factos biográficos e literários anteriormente mais ou menos nebulosos, como por exemplo a compra da "famosa" tipografia a vapor que terá levado F.P. a perder quase todo o dinheiro da acima referida herança.
«...Porque um poeta, mesmo genial, é "quotidiano e tributável", e nessa forçada mediania é que se cumpre uma vida, quando falha o apelo dos oceanos distantes ou o empolgamento das aventuras exóticas. Para isso, para que a sua existência se prolongue por 47 anos, é necessário que disponha de meios de subsistência - é necessário fazer pela vida».
Seguida do saldo de contas da herança da avó de Fernando Pessoa, datado do dia 26 de Maio de 1909, portanto logo antes de se habilitar a recebê-la:
Seguido por sua vez da sua transcrição...
... tal como pode ser encontrada no livro da autoria de António Mega Ferreira abaixo apresentado:
Livro muito interessante, e útil, já que estabelece a verdade objectiva sobre uma série de factos biográficos e literários anteriormente mais ou menos nebulosos, como por exemplo a compra da "famosa" tipografia a vapor que terá levado F.P. a perder quase todo o dinheiro da acima referida herança.
«...Porque um poeta, mesmo genial, é "quotidiano e tributável", e nessa forçada mediania é que se cumpre uma vida, quando falha o apelo dos oceanos distantes ou o empolgamento das aventuras exóticas. Para isso, para que a sua existência se prolongue por 47 anos, é necessário que disponha de meios de subsistência - é necessário fazer pela vida».
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