sábado, 3 de setembro de 2011

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No último quadradinho: o amigo médium que Fernando Pessoa apelida de «ocultista e magnetizador» em carta de 24 de Junho de 1916 à sua tia Anica, a célebre carta onde fala das suas nascentes faculdades mediúnicas («aí por fins de Março»).
Chama-se Mariano Santana e também é referido por Mário de Sá-Carneiro na sua correspondência para F.P. (por ex. em 29 de Fevereiro de 1916) na qualidade de amigo conhecedor de assuntos ocultos e de certa forma capacitado a ajudar "almas penadas".
No também célebre texto intitulado "Um Caso de Mediunidade" (onde auto-diagnostica as suas pretensas faculdade mediúnicas) Pessoa escreve que essas faculdades começaram a seguir a «uma leve hipnose».
Dado o contexto, não me parece abusivo sugerir que essa hipnose tenha tido intenções "curadoras".

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