domingo, 28 de novembro de 2010

A última meia-página deste grupo de 5 - o primeiro do terceiro ciclo de 15 m-p, do segundo conjunto de 45, do segundo arco de 90 - (II-B-III-1-e):

domingo, 21 de novembro de 2010

A quarta meia-página deste grupo de 5 - o primeiro do terceiro ciclo de 15 m-p, do segundo conjunto de 45, do segundo arco de 90 - (II-B-III-1-d):

... Seguida da página 93 do livro:

... e da página dupla 92 e 93:

sábado, 20 de novembro de 2010

A terceira meia-página deste grupo de 5 - o primeiro do terceiro ciclo de 15 m-p, do segundo conjunto de 45, do segundo arco de 90 - (II-B-III-1-c):

O relato pormenorizado da criação do poema "Abdicação", aqui reproduzido no essencial*, ocupa todo um parágrafo de uma carta endereçada a Mário Beirão no dia 1 de Fevereiro de 1913:

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*: O episódio continua na próxima meia-página...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A página 92 do livro:

[Meias-páginas II-B-III-1-a e b].

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A primeira meia-página, a cores, do grupo de 5 seguinte - o primeiro do terceiro ciclo de 15 m-p, do segundo conjunto de 45, do segundo arco de 90 - (II-B-III-1-a):

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Quero agora aqui partilhar uma crónica que foi hoje publicada na edição impressa do jornal "Público", crónica essa que nos deixou, a mim e à minha "mecenas " (durante os últimos dois anos), muito satisfeitos*:

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*: O montante da bolsa (6000 euros - 500 euros por mês durante 12 meses) vai-nos permitir continuar e acabar este "retrato" do grande "recortador de paradoxos" que foi Fernando Pessoa.
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Para mais informações sobre os resultados da iniciativa do Sr. Rui Tavares, poderão consultar o seu site, se assim o desejarem. Aí encontrarão também informações sobre as motivações e os propósitos de tal empreendimento...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A página 91 do livro, a cores:

sábado, 6 de novembro de 2010

Em mais um dos intervalos para estudo que sou forçado a fazer regularmente, um livro de história escrito em 1978 por um professor americano e consultor político sobre Portugal para os E.U.A. em 1974 e 1976, e republicado agora pela "Europa-América":

De leitura enriquecedora, este livro tem o mérito de nos colocar, até ao nível dos estudos históricos, no contexto português, ao mesmo tempo que nos oferece uma perspectiva objectiva, neutra, portanto desligada das "nossas" habituais tomadas de partido; baseia-se numa extensa bibliografia que inclui por exemplo os relatos hora-a-hora de cônsules e ministros ingleses ("registos diplomáticos") residentes em Portugal à época, relatos esses que permitem ao autor eliminar dos factos comprovados, classificando-o como uma possível peça de propaganda política republicana, o caso da reviravolta operada pela intervenção de um talvez inexistente diplomata alemão - a famosa "bandeira branca" que terá precipitado a rendição monárquica durante a revolução de Outubro de 1910.

Oferece-nos também algumas ilustrações da época; os dois exemplos abaixo apresentados são bastante elucidativos do comportamento dos políticos no decorrer das assembleias, que rapidamente passaram a ter como único propósito a paralização dos sucessivos governos do partido dominante, de forma a precipitar as várias revoluções (monárquicas, neo-conservadoras e até republicanas) que se seguiram na década e meia seguinte, e que foram muitas!...

Das várias razões apontadas para o insucesso da Primeira República, Douglas L. Wheeler aponta quatro:

- o "personalismo";
- o sectarismo político e ideológico;
- a "divisão da terra",
- e a "tensão geográfico-administrativa".

Quanto a mim, uma razão certa para a derrocada do sistema político português que viu nascer o século XX, e que os membros do grupo da revista "Orpheu" terão sentido na pele, é o humor grosseiro que parece ter sido a nota dominante da sociedade daqueles tempos (e que uma ou outra mente mais ou menos atenta à nossa situação actual deve reconhecer nos dias de hoje), humor esse que produziu, por exemplo, a magnificamente horripilante ilustração abaixo apresentada (comportamental e sexualmente falando):

Não é de admirar que o nosso "Futurismo" tenha sido tão depreciado pela opinião pública sua contemporânea...