Que fique no entanto claro: a edição do seu primeiro livro "de novelas" não foi de autor; Mário de Sá-Carneiro publicou-o na Livraria Ferreira (quem sabe se comportando os custos) mas os seus seguintes livros, um de poesia e dois de novelas, foram-no. Fica assim introduzido com esta distorção à verdade o tema da sua capacidade finaceira, que desempenhará um papel importante na criação da revista "Orpheu", e no seu fim também...
[^^^: Acima, a bibliografia do autor, tal como se encontra no primeiro número da revista Orfeu].E para celebrar o regresso à normalidade técnica neste blogue (até quando?), deixo-vos com uma série de "charges" do ANGELI:
2 comentários:
É pena em Portugal não haver esta crítica social que se vê com tanto fulgor no Brasil. A imprensa nacional é muito avessa a este tipo de coisas, especialmente na BD que é publicada em jornais e revistas...
Podíamos simplificar Nuno, se não se importa, e dizer que há pouco sentido de humor em Portugal - ou talvez haja bastante mas não é devidamente canalizado.
E pensar que Fernando Pessoa se dedicou a analisar e a criticar sob várias formas (muitas vezes corrosivamente) o "caso mental português"...
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