O trecho citado compõe-se de excertos retirados do prefácio da primeira edição de Leaves of Grass, da autoria de Walt Whitman, e foram organizados com o intuito de ir ao encontro da ideia proposta tanto por Harold Bloom como por Eduardo Lourenço: "Angústia da Influência" segundo o primeiro, e «Walt Whitman é o seu Édipo, o que pronunciou a palavra de um enigma igual ao seu e pronunciando-a o condena literalmente à morte, como Édipo à Esfinge. À esse desafio responde Pessoa, não com o desdobramento, seu reflexo habitual, mas com a sua heteronímia, passando de encenação para uso privado, a processo de criação estruturante subdeterminado pela urgência espiritual (na verdade de todas as ordens) de encontrar uma defesa para essa revelação que o destruía tanto como o libertava».
terça-feira, 24 de junho de 2008
A quarta meia-página deste ciclo de 5 (IV-1):
O trecho citado compõe-se de excertos retirados do prefácio da primeira edição de Leaves of Grass, da autoria de Walt Whitman, e foram organizados com o intuito de ir ao encontro da ideia proposta tanto por Harold Bloom como por Eduardo Lourenço: "Angústia da Influência" segundo o primeiro, e «Walt Whitman é o seu Édipo, o que pronunciou a palavra de um enigma igual ao seu e pronunciando-a o condena literalmente à morte, como Édipo à Esfinge. À esse desafio responde Pessoa, não com o desdobramento, seu reflexo habitual, mas com a sua heteronímia, passando de encenação para uso privado, a processo de criação estruturante subdeterminado pela urgência espiritual (na verdade de todas as ordens) de encontrar uma defesa para essa revelação que o destruía tanto como o libertava».
O trecho citado compõe-se de excertos retirados do prefácio da primeira edição de Leaves of Grass, da autoria de Walt Whitman, e foram organizados com o intuito de ir ao encontro da ideia proposta tanto por Harold Bloom como por Eduardo Lourenço: "Angústia da Influência" segundo o primeiro, e «Walt Whitman é o seu Édipo, o que pronunciou a palavra de um enigma igual ao seu e pronunciando-a o condena literalmente à morte, como Édipo à Esfinge. À esse desafio responde Pessoa, não com o desdobramento, seu reflexo habitual, mas com a sua heteronímia, passando de encenação para uso privado, a processo de criação estruturante subdeterminado pela urgência espiritual (na verdade de todas as ordens) de encontrar uma defesa para essa revelação que o destruía tanto como o libertava».
sexta-feira, 13 de junho de 2008
E agora, para celebrar este dia*, um poema de Álvaro de Campos:
*: Faz hoje 120 anos que Fernando Pessoa nasceu!
Seguido dos vários esboços preparatórios (e versões "finais" a tinta da china) onde, como podem ver, a ideia inicial (de Abril de 2004) sofreu algumas alterações:
^^^ Acima, o esboço a cores numa fase onde a página não estava ainda definida (no início o traço preto não era fotocopiado mas redesenhado pela Catarina). Parece-me até que foi a colorista que tentou melhorar a sequência que viria a causar-me mais problemas...
Finalmente, depois de ter ido buscar a lupa que aparece no poema "Natal", resolvi não seguir de perto o verso «Alguma coisa se perdeu». Penso que o resultado final ganhou com isso.
Agora até acho mais interessante o «Deixa-me acender» do último verso. Enfim, isto de adaptar poemas em banda-desenhada tem o que se lhe diga, mas fiquei satisfeito por mostrar o Álvaro de Campos na cama, nú mas de chapéu posto...
*: Faz hoje 120 anos que Fernando Pessoa nasceu!Seguido dos vários esboços preparatórios (e versões "finais" a tinta da china) onde, como podem ver, a ideia inicial (de Abril de 2004) sofreu algumas alterações:
^^^ Acima, o esboço a cores numa fase onde a página não estava ainda definida (no início o traço preto não era fotocopiado mas redesenhado pela Catarina). Parece-me até que foi a colorista que tentou melhorar a sequência que viria a causar-me mais problemas...
Finalmente, depois de ter ido buscar a lupa que aparece no poema "Natal", resolvi não seguir de perto o verso «Alguma coisa se perdeu». Penso que o resultado final ganhou com isso. Agora até acho mais interessante o «Deixa-me acender» do último verso. Enfim, isto de adaptar poemas em banda-desenhada tem o que se lhe diga, mas fiquei satisfeito por mostrar o Álvaro de Campos na cama, nú mas de chapéu posto...
quarta-feira, 4 de junho de 2008
A primeira meia-página do ciclo seguinte (IV-1):
A cores e a preto e branco, seguida da cor do 1º quadradinho (praticamente um quadrado - o original mede 9,3 por 9 cm) que neste caso específico se divide em dois planos, uma ideia da Catarina que assim pôde reutilizar este pano de fundo "romântico" no 3º quad (assim como nas m-p seguintes).
Seguem-se os esboços preparatórios do meu "Lord Byron/Fernando Pessoa" e um dos retratos do Poeta que até o Goethe deslumbrou.
A cores e a preto e branco, seguida da cor do 1º quadradinho (praticamente um quadrado - o original mede 9,3 por 9 cm) que neste caso específico se divide em dois planos, uma ideia da Catarina que assim pôde reutilizar este pano de fundo "romântico" no 3º quad (assim como nas m-p seguintes).
Seguem-se os esboços preparatórios do meu "Lord Byron/Fernando Pessoa" e um dos retratos do Poeta que até o Goethe deslumbrou.
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