Para ler em continuidade parte do trabalho final, aqui está o segundo grupo de 5 meias-páginas da Introdução - (2):
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
E agora apresento-vos as duas últimas meias-páginas deste terceiro ciclo de 5:
Enquanto introdução, pode-se dizer que este conjunto de 3 c. de 5 m-p contém a história toda em botão. Aliás, eu sei que é isso que se entende por "introdução"...
A conclusão já está definida nas suas linhas gerais: será também composta por 3 ciclos de 5, no primeiro dos quais assistiremos ao único encontro nesta história de Fernando Pessoa com os seus principais heterónimos (A. Caeiro, R. Reis e A. de Campos, como manda a tradição) em que se irá falar de poesia. O segundo será sobre o acontecimento verídico em que F.P. vai entregar um exemplar da Mensagem à Ofélia Queiroz, só que acaba por não o fazer pessoalmente... Mais tarde o jovem poeta Carlos Queiroz dirá que F.P. lhe terá perguntado pela sua tia, os olhos «marejados de lágrimas» («Bela alma, bela alma...»). O terceiro ciclo de 5 será sobre a morte de F.P. e as últimas palavras que terá escrito: «I know not what to-morrow will bring».
Não sei o que entretanto será acrescentado ao conteúdo desses c. de 5, porque, por exemplo, dificilmente será interessante fazer cinco m-p só com o episódio da entrega falhada do exemplar da Mensagem a Ofélia; mas é para mim um reconforto saber que a história me terá entretanto fornecido mais elementos...
Paradoxalmente (e é isto que eu entendia por "obstáculos" no segundo post deste blog), não sei, apesar das três versões já realizadas do argumento (uma à mão e duas no computador), o que o "amanhã" desta história me irá trazer, nem como lá irei chegar, já que o caminho é longo e os erros possíveis são numerosos (como foi o caso da m-p rejeitada, tb no 2º post). (Os argumentos não contemplam o lado gráfico-sequencial da história, mas antes a articulação dos dados biográficos com invenções narrativas, como é o caso do aparecimento da personagem Morte).
... Mas, o que esperar de uma história que me foi inspirada por um sonho em que me apareceu o Fernando Pessoa, enigmaticamente silencioso, para logo a seguir desaparecer... (No dia seguinte, como que para apaziguar um desassossego que eu não relacionára imediatamente com essa "aparição", desenhei a tira que apresento no 1º post).
Enquanto introdução, pode-se dizer que este conjunto de 3 c. de 5 m-p contém a história toda em botão. Aliás, eu sei que é isso que se entende por "introdução"...
A conclusão já está definida nas suas linhas gerais: será também composta por 3 ciclos de 5, no primeiro dos quais assistiremos ao único encontro nesta história de Fernando Pessoa com os seus principais heterónimos (A. Caeiro, R. Reis e A. de Campos, como manda a tradição) em que se irá falar de poesia. O segundo será sobre o acontecimento verídico em que F.P. vai entregar um exemplar da Mensagem à Ofélia Queiroz, só que acaba por não o fazer pessoalmente... Mais tarde o jovem poeta Carlos Queiroz dirá que F.P. lhe terá perguntado pela sua tia, os olhos «marejados de lágrimas» («Bela alma, bela alma...»). O terceiro ciclo de 5 será sobre a morte de F.P. e as últimas palavras que terá escrito: «I know not what to-morrow will bring».
Não sei o que entretanto será acrescentado ao conteúdo desses c. de 5, porque, por exemplo, dificilmente será interessante fazer cinco m-p só com o episódio da entrega falhada do exemplar da Mensagem a Ofélia; mas é para mim um reconforto saber que a história me terá entretanto fornecido mais elementos...
Paradoxalmente (e é isto que eu entendia por "obstáculos" no segundo post deste blog), não sei, apesar das três versões já realizadas do argumento (uma à mão e duas no computador), o que o "amanhã" desta história me irá trazer, nem como lá irei chegar, já que o caminho é longo e os erros possíveis são numerosos (como foi o caso da m-p rejeitada, tb no 2º post). (Os argumentos não contemplam o lado gráfico-sequencial da história, mas antes a articulação dos dados biográficos com invenções narrativas, como é o caso do aparecimento da personagem Morte).
... Mas, o que esperar de uma história que me foi inspirada por um sonho em que me apareceu o Fernando Pessoa, enigmaticamente silencioso, para logo a seguir desaparecer... (No dia seguinte, como que para apaziguar um desassossego que eu não relacionára imediatamente com essa "aparição", desenhei a tira que apresento no 1º post).
terça-feira, 20 de novembro de 2007
A meia-página seguinte é apresentada em preto e branco; a cor ainda não está certa, as duas versões já feitas não nos satisfazem. Enquanto introdução ao próximo ciclo de 5 m-p, não conseguimos realizar a transição desejada entre os tons do ciclo anterior e os do próximo.
Cada c. de 5 tem os seus próprios tons; o primeiro anda à volta do azul, o segundo é no interior do apartamento, com efeitos de luz, já prenunciados no 1º ciclo, e o terceiro, é mais "expressionista", mais teatral, já que duas novas personagens vão ser introduzidas: Morte e O Chevalier de Pas...
Entretanto deixo-vos com uma amostra do que poderá vir mais tarde: uma cena entre o F.P. e o Aliester Crowley (e os dois esboços que fiz antes)...
Esta m-p faz parte de uma série já esboçada, sobre o episódio da Boca do Inferno, onde aparece o Augusto Ferreira Gomes, amigo e companheiro literário de F.P.:
Cada c. de 5 tem os seus próprios tons; o primeiro anda à volta do azul, o segundo é no interior do apartamento, com efeitos de luz, já prenunciados no 1º ciclo, e o terceiro, é mais "expressionista", mais teatral, já que duas novas personagens vão ser introduzidas: Morte e O Chevalier de Pas...
Entretanto deixo-vos com uma amostra do que poderá vir mais tarde: uma cena entre o F.P. e o Aliester Crowley (e os dois esboços que fiz antes)...
Esta m-p faz parte de uma série já esboçada, sobre o episódio da Boca do Inferno, onde aparece o Augusto Ferreira Gomes, amigo e companheiro literário de F.P.:
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Com esta meia-página, acaba o segundo conjunto de 5 m-p, que teve como protagonista o jovem Fernando Pessoa, e representa cinco anos da sua vida...
Quero agora mostrar-vos alguns dos desenhos que vou fazendo antes de cada m-p, numa de estimular a imaginação, o que nem sempre funciona, e depois de me lançar numa m-p, vejo que afinal esses desenhos até tinham a ver com o que acabou por ser feito:
^^^ A primeira m-p deste ciclo: "Precoce precocidade"; foi feita no dia 11/08/2004 e foi portanto a segunda. A terceira (rejeitada) foi feita 16 dias depois, no dia 27/08/2004; no mesmo dia fiz a m-p intitulada "Parece que foi só porque...", quase sem desenhos preparatórios, mas vejo agora que a ideia foi anotada e o tratamento dado foi "cinematográfico"...
^^^... o que quer dizer que é a quarta a ter sido feita, antes das 4 m-p do primeiro ciclo... coisa de que já não me lembrava.
Curiosamente, também não sabia que a m-p "Escrever" viera antes da m-p "Um livro":
... e da m-p "Só pessoa":
(^^^ "Escrever")
O que quer dizer que o esquema regular ( com uma página central) que eu adoptei posteriormente foi feito nesta sequência:
- 1ª: Era uma Vez.
- 2ª: Precoce precocidade.
- 2ª-A: a rejeitada...
- 3ª: Parece que foi só porque olhei, que parou.
- 4ª: Estio.
- 5ª: Outono.
- 6ª: Inverno.
- 7ª: Outra vez, a primavera.
- 8ª: Escrever:
- 9ª: Um livro.
- 10ª:(Só pessoa).
Quero agora mostrar-vos alguns dos desenhos que vou fazendo antes de cada m-p, numa de estimular a imaginação, o que nem sempre funciona, e depois de me lançar numa m-p, vejo que afinal esses desenhos até tinham a ver com o que acabou por ser feito:
^^^ A primeira m-p deste ciclo: "Precoce precocidade"; foi feita no dia 11/08/2004 e foi portanto a segunda. A terceira (rejeitada) foi feita 16 dias depois, no dia 27/08/2004; no mesmo dia fiz a m-p intitulada "Parece que foi só porque...", quase sem desenhos preparatórios, mas vejo agora que a ideia foi anotada e o tratamento dado foi "cinematográfico"...
^^^... o que quer dizer que é a quarta a ter sido feita, antes das 4 m-p do primeiro ciclo... coisa de que já não me lembrava.
Curiosamente, também não sabia que a m-p "Escrever" viera antes da m-p "Um livro":
... e da m-p "Só pessoa":
(^^^ "Escrever")
O que quer dizer que o esquema regular ( com uma página central) que eu adoptei posteriormente foi feito nesta sequência:
- 1ª: Era uma Vez.
- 2ª: Precoce precocidade.
- 2ª-A: a rejeitada...
- 3ª: Parece que foi só porque olhei, que parou.
- 4ª: Estio.
- 5ª: Outono.
- 6ª: Inverno.
- 7ª: Outra vez, a primavera.
- 8ª: Escrever:
- 9ª: Um livro.
- 10ª:(Só pessoa).
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
... Mas só tive consciência de que essa sequência introdutória acabara, depois das sexta e sétima meias-páginas:
... Durante a realização das quais pensei: «A m-p intitulada "Outono" é, pela imagem de uma folha caindo (misticamente?)... frente a umas colunas de pedra, como que o culminar do que passo agora a chamar "conjunto de 5 meias-páginas" (c. de 5)».
Inevitavelmente, brinquei com números e decidi seguir esse esquema para as m-p seguintes. O que veio compensar, pela regularidade do esquema (estrófico?), a minha incerteza quanto à métrica no poema do "Ricardo Reis" ("post" nº 3)... Digo-vos desde já que o c. de 5 que começam a ler agora é o ciclo central de um conjunto de 15, que compõe a introdução à história...
... Durante a realização das quais pensei: «A m-p intitulada "Outono" é, pela imagem de uma folha caindo (misticamente?)... frente a umas colunas de pedra, como que o culminar do que passo agora a chamar "conjunto de 5 meias-páginas" (c. de 5)».
Inevitavelmente, brinquei com números e decidi seguir esse esquema para as m-p seguintes. O que veio compensar, pela regularidade do esquema (estrófico?), a minha incerteza quanto à métrica no poema do "Ricardo Reis" ("post" nº 3)... Digo-vos desde já que o c. de 5 que começam a ler agora é o ciclo central de um conjunto de 15, que compõe a introdução à história...
domingo, 4 de novembro de 2007
... Continuando:
Decidi então desenvolver os elementos principais da 1ª m-página, em número de três. Para além dos dois já referidos, há um terceiro, de natureza diferente (simbólica?) que nasceu, literalmente, no espaço entre os dois anteriores. É o desenho que acompanha a frase: «Sabemos de fonte segura que este rapaz virá a ser um poeta de grande qualidade.»
Fiz este desenho para preencher o vazio entre os três quadradinhos anteriores e os dois seguintes... Foi portanto fruto de uma imponderabilidade, sendo ao mesmo tempo uma nota irónica ao que é dito.
As quatro m-p seguintes foram então feitas... ora apresentando os principais heterónimos (pelas suas próprias vozes*), ora desenvolvendo a relação materna do recém-nascido e o elemento "onírico-natural"...
*: Inspirei-me para isso na descrição do próprio Pessoa do nascimento dos heterónimos (O Dia Triunfal), e na sua exemplificação do referido processo poético, à volta da cor verde.
Tendo acabado o último quadradinho desta última m-p senti que se fechava esta sequência introdutória...
Decidi então desenvolver os elementos principais da 1ª m-página, em número de três. Para além dos dois já referidos, há um terceiro, de natureza diferente (simbólica?) que nasceu, literalmente, no espaço entre os dois anteriores. É o desenho que acompanha a frase: «Sabemos de fonte segura que este rapaz virá a ser um poeta de grande qualidade.»
Fiz este desenho para preencher o vazio entre os três quadradinhos anteriores e os dois seguintes... Foi portanto fruto de uma imponderabilidade, sendo ao mesmo tempo uma nota irónica ao que é dito.
As quatro m-p seguintes foram então feitas... ora apresentando os principais heterónimos (pelas suas próprias vozes*), ora desenvolvendo a relação materna do recém-nascido e o elemento "onírico-natural"...
*: Inspirei-me para isso na descrição do próprio Pessoa do nascimento dos heterónimos (O Dia Triunfal), e na sua exemplificação do referido processo poético, à volta da cor verde.
Tendo acabado o último quadradinho desta última m-p senti que se fechava esta sequência introdutória...
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